o renato é um sujeito engraçado.
Coloridamente alvi-negro, o renato é um cara engraçado.
Quer escrever um caminho tortuoso, mas um torto diferente daquele que a sociedade quer nos impor. Um torto certo, um torto reto (pra ele).
O renato quer fugir da camisa (de força) que a empresa o obriga a vestir diariamente e se cansou de limpar registros de uma história suja da qual contribuiu pelo simples fato de ter nascido.
renato quer ser feliz. Quer ver a história como um carro alegre e através do carro, atropelar essa história que o mundo o impõe. Escrever um futuro através do passado.
Tem dias que renato não quer acordar porque sabe do dia, do mundo que o espera lá fora. Tem dias que o renato fica louco pra acordar e sugar o dia e o mundo que o espera lá fora.
Que besteira, renato. Você só quer ser feliz, beber, esperar o seu jogo de domingo no pacaembu. Só quer um amor. Não daqueles pra vida inteira, só com a intensidade da eternidade.
Sei que sua solidão me dói e que é difícil ser feliz, renato. Sei que sua inteligência o trava e o acelera nesse caminho que somos obrigados a seguir (viver). Sei pouco realmente de você, da sua história. Mas sei do mundo que o cerca, da selvageria que está a sua volta e aos poucos, talvez por seguir um caminho semelhante, passo a te entender melhor.
renato, você é um cara engraçado.
Um comentário:
"we fight all the time, you and i, that's all right, we're he same soul"
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