terça-feira, 17 de junho de 2008

Inverno!

O frio chegou! Chegou pra acalmar os agitadinhos, pra esfriar os acalourados, chegou!
O frio chegou! Tomou conta do espaço, fez você tirar aquele agasalho fundo do armário, chegou!
O frio chegou! Cadê minha xícara de chá, meu cobertorzinho quente, e não é que de repente a temperatura abaixou mais?!
O frio chegou! Momento de mais união, do calor humano, da briga pela janela fechada, grande inverno!
Frio, frio, frio, você chegou! Trouxe com você minha alegria, minha calma, trouxe pra mim mais ânimo e mais preguiça ao acordar...
Ah frio, se soubesse o que você representa...O Sol falso enganador tenta te esconder, mas você frio, você e sua brisa, sua garoa, seu jeito arrebatador não deixa nem chances á Grande Estrela. Ao abrir a janela sinto seu vento, seu sopro gelado me fazendo retrair e desistir da melhor saída possível.
Agora chega de falar de frio, porque aparentemente meu psicológico controla meu físico e o frio aqui está insuportável.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Definição da definição...

Tenho que fazer um trabalho sobre religiosidade. Curiosamente (ou não), me deparo com a seguinte definição: A religiosidade é uma qualidade do indivíduo que é caracterizada pela disposição ou tendência do mesmo; oras, é possível descrever a religiosidade? É possível, através de palavras, coisa tão material, definir o que se encontra dentro de mim? Hoje em dia a frieza é tanta que somos capazes de definir sentimentos com símbolos ortográficos?
Não desmereço as palavras. De modo algum, sou sua grande seguidora. Desmereço definir o indefinível. O quão absurdo é definir o que está dentro de ti? Como relatar um sentimento tão indescritível como o de sentir a religiosidade? Como tornar o ápice dos seus sentimentos uma folha cheia de escritos? Será o sentimento hoje sintetizado por papel, caneta e/ou pior, blogs?
Sou atéia. Convicta. Me prendo ao ceticismo até o último fio de cabelo. Mas sou religiosa. Dentro de mim, da minha intensidade, dos meus sentimentos, sou extremamente religiosa. Sinto os momentos com o perigo de ser o último, sinto o sabor gelado do sorvete como um prazer ímpar, ouço e leio á grande sabedorias com a sede de aprender de uma criança; sinto prazer pelo prazer e por prazer.
Gosto de refletir sobre as coisas, mas julgo-me vã ao tentar definí-las. Definir é limitar. E limitar um sentimento, definitivamente não faz parte da religiosidade. E nem de mim.

domingo, 8 de junho de 2008

Aponte, A Ponte, A-ponte...

"A ponte não é de concreto, não é de ferro
Não é de cimento
A ponte é até onde vai o meu pensamento
A ponte não é para ir nem pra voltar
A ponte é somente pra atravessar
Caminhar sobre as águas desse momento..."

Lenine.

Homenagem para um poeta. E um futuro jornalista: Felipe fontes.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

É assim que funciona!

Hoje era pra ser um dia como outro qualquer. Mas não foi. Não foi porque eu não deixei ser. E não será mais, porque nunca mais farei de um dia outro qualquer. Nem que a novidade venha forçada, indigesta, venha só pra falar que é um dia diferente; mas será.
Era pra ser um dia como outro qualquer. Aquela coisa do colégio, do teatro, do cursinho, dos exercícios de matemática, do stress vestibularesco, do cházinho quente e da cama ainda mais quente; não que seja ruim, mas não foi e não será mais assim. Gosto da minha xícara colorida e do meu chá boa-noite (sem açúcar, por favor); gosto da satisfação em resolver exercícios de matemática financeira; gosto da sensação de estar no palco apresentando e fazendo coisas que nunca faria; mas agora o dia é outro. Quero mais emoção, mais sentimento, mais comoção. Quero mais alegria, mais sensações, quero mais amor, paixão, quero mais.
O dia é outro; agora tenho desejos, vontades, quero colocá-los em prática, pra nunca mais me arrepender de ter vivido um dia.

domingo, 1 de junho de 2008

Aprendendo a viver...

...E a ser feliz. Não é que é bem mais fácil do que eu imaginava?