segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Horas e sentimentos

Eu só queria amor
Amor e mais nada

domingo, 22 de janeiro de 2012

Tempo de tempo

Pouco sabemos falar de ausência minha, tua, nossa.
Há uma linha tênue de limites, da qual desconstruímos e construímos a todo instante, tal como caminhamos, tal como nosso comprometimento, nossos sentimentos.
Numa espécie de sincronia oposta, a primavera porteña (que já passou por invernos duríssimos e outonos amenos) se transforma em um verão chuvoso, um verão ardido, no qual acreditei que, a trancos e barrancos (aprendendo e me rasgando) podia ser um verão de sol.
Escurecemos,
Anoitecemos,
Ardemos,
Não entendemos.

Nosso tempo é sempre quando.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

talvez você saiba exatamente o que fazer. Talvez você saiba me dizer a causa toda, de tudo que acontece ou que deixa de acontecer. Talvez você controle tudo isso aqui e saiba onde-o que-aonde-como falar e fazer. Mas eu não sei. Eu nunca sei, eu nunca soube. Eu só sei amar. Só amar. E isso já foi riso, isso já foi pranto e agora não sei direito o que é. Eu só tenho aqui aquilo que sempre tive, que nunca escondi, amor.
Ainda, tanto faz. Tanto fez. E eu ainda não sei o que fazer.

Os passaros

Que diferença? O dia se fez assim.
E se fazem, como já se fizeram.

E eu já não sei se é um sonho ruim ou se é um sonho bom.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

vendaval

entre suspiros fulminantes, aguardo um hiato.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Nessa insistência
de pensar
e sentir
e entender
que a vida só se dá pra quem se deu
não vivo
não dou.
Não deu.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

é no imperfeito, nas grandes falhas, nos atos errôneos, nas mentiras agudas, que me encontro.
Na dor, encontro o aprumo de viver. Encontro a cadência do samba.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Mudou de nome, estação, sentido. Mudou o tom, a cor, o toque. Mas na intensidade não. Não na minha, nunca na minha.

domingo, 1 de janeiro de 2012

La science des rêves



O que não podemos conquistar na realidade, transformamos em sonho. E aquilo, que não é suficientemente bom para ser sonho, torna-se realidade.


Ps. Com uma pequena edição, vindo pela necessidade de um hiato surgido no diálogo com uma querida amiga, penso que, os sonhos podem ficar na caixinha dos sonhos. Talvez eles sejam superiores demais pra se materializarem nesse plano mesquinho no qual vivemos. Talvez os sonhos devam ficar no transcendental, e não ser levados como metas que devemos atingir. Mas como coisas bonitas que guardamos pra gente.
tudo por aqui, por aí, gira em torno do ainda crer.
Ainda crer no amor, na dor, no tédio e na sua cura.
Ainda crer na decência, ainda crer que é possível ser feliz nessa terra em que tudo sempre te disse ao contrário.