segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Caindo (de cara) na realidade.

Desci do salto...Mentira, despenquei dele. Que que eu quero pra mim heim?Quero isso?Bom. Quero aquilo?Faça por merecer.
O salto estava muito alto mesmo, só tava dando pra ver muito acima do que eu sou. E o que eu sou?Baixinha, sem salto, rasteira, perdida. Perdida nas fórmulas exatas; sou mais entender as fórmulas da vida, daqui de baixo.
O salto era fino, logo logo eu sabia que ia desmoronar. Mas naquele momento, eu não me importava. O nariz estava tão alto, que acabei me esquecendo do que realmente me fazia feliz. Eram as coisas lá de baixo.
Aprendi que com salto ou sem salto devo permanecer assim; baixinha, respirando baixo, com pézinhos pequenos no chão...E sonhando lá em cima.

2 comentários:

Alice Agnelli disse...

Ah, Renata!

E nesse despencar vc caiu de novo no mundo das palavras - ufa!

Trouxe a chave?

Sabe, entender as fórmulas exatas para quê?

Elas são tão certas de si, sabedoras da verdade (que verdade?), se achentas e iguais para todos!

Quer dizer, diferentes para os que erram, mas aí esses logo são taxados de burrinhos-incapacitados - tipo eu, assim.

(burros eles que não sabe como é bem melhor se dar ao luxo de cometer alguns errinhos, podendo até subir no salto de vez em quando só para depois poder cair com tudo, se machucar e ver como são confortantes nossas letrinhas grudadas cheias de mistérios indecifráveis)

Eu acho bem melhor sentir o pé no chão mas a cabeça nas nuvens e viajar no mundo anormal dos normais que não entendem nada de complicações ou teorias numéricas.

(a melhor coisa é não saber o troco e se perder na conta de menos quando te devolvem várias moedas.
para não perder, vc aprende a ter paciência...)

Maria Joana disse...

pé no chão, sem salto algum, é sempre mais confortável...
a cabeça, essa sim voa