Acho uma atitude engraçada, até meio dramática do homem a sua doentia necessidade por mudanças; uma busca infinita, constante, pelas coisas mais ínfimas possíveis; mas é nesta busca que está contida a felicidade.
Talvez a busca em si, seja a felicidade. Talvez seja como correr atrás do arco-íris pra tentar chegar finalmente ao pote de ouro; de um modo ou de outro, a busca vem.
Assim como a relatividade da busca, surge também a relatividade do quê se busca; dinheiro, revolução, roupa, namorado, e, no final das contas, tudo isso nada mais é do que acessórios para nós mesmos. Não queremos uma mudança direta em nós, sempre queremos que seja uma interferência externa, que nos faça mudar. Isso pode ser analisado de diversas maneiras, mas, como eu faço parte da doentia busca, me limito em descrever o fato.
Um comentário:
fantástico.
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