Entre trabalhos incansáveis, estudos intermináveis, a química insistente, o sono imprudente, o fim do café, os ruídos que me atrapalham, as portas que insistem em abrir, no lápis causador de autismo; ainda sim, vejo algo.
Entre a escola tediosa, o uniforme gasto, o busão lotado, a caminhada torturante, o trânsito infernal, a cabeça que insiste em doer; ainda assim, vejo algo.
Entre as reclamações, os exercícios extras, a comida mal mastigada, o relógio que insiste em correr, a vida que insistem em seguir; ainda assim, vejo algo.
O algo oscila entre luz, escuridão. O algo varia entre esperança e desespero; varia entre expectativa e total desesperança. O meu algo vascila, o meu algo inconstante, o meu algo; eu.
Um comentário:
é assim mesmo.
e no final de tudo, somos constantemente inconstantes.
outro paradoxo para aquela que mostra a tão simples complexidade da vida.
ê esse blog bão de ler, viu.
é pensante!
(e ai, meninaaaa! não me elogie tanto assim, porque senão eu releio o que eu tinha escrito e percebo que tá cheio de erros-gramaticais-ortográficos-etc-e-tal! mas obrigada..hehe =)
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