sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Simples (ou complexo) assim...

Eu quero amor em tempo integral. Quero senti-lo a todo instante, tocá-lo, ser envolvida sobre sua onda hipnotizante; quero me perder no tempo, esquecer do espaço, do porquê, como ou onde.
Quero sentir em cada vão momento a delícia, a dor, a malícia, quero amor.
Amor para mim periódico não basta. Amor de lua, de temporada, esse amor não me é suficiente.
Gosto do amor inteiro, do amor da loucura, do amor espontâneo, o todo amor.
Amar de vez em quando é como se não houvesse amor, e sim, a paixão, esta não me é suficiente; oscilar entre o negativo e o nulo, é como um enorme buraco que se integra dentro de mim, e, o amor que vem depois, já não me basta mais.
Não basta, talvez porque eu não quero que baste, talvez porque ainda, no meu íntimo mais escondido, ainda esteja uma ponta de amor-próprio, talvez amor este, maior do que o que eu quero sentir, do que o amor que eu sinto.
Amor, amor, amor; senão mais, senão sempre, nunca.

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