Esse blog é prepotente. Esse blog é egoísta e a (pseudo)escritora é quem vos fala.
Esse blog fala das minhas dores, dos meus amores, dos meus ápices e quedas.
Das minhas cores, ora monocromática, ora tantas fundidas em uma só que não há como explicar.
Das minhas sinestesias; EU LEIO meu cheiro, EU VISUALIZO o momento, EU, EU, EU.
Esse blog não diz muita coisa pra muita gente. No começo chegou a dizer, no começo a proposta era dizer. Mas oras, dizer o que, pra quem? Quem sou eu pra dizer algo pra alguém, pra estapear ou acariciar a cabeça de alguém, pra dar a elas algo a se identificar?
Eu sigo a minha estrada, estreita, esburacada, errônea. Eu sigo um caminho tortuoso, indefinido, incerto. As pessoas o julgam errado, e eu não tenho a competência (oras, a cara-de-pau) de dizer que é mentira.
- O que você tá fazendo? Você precisa se desprender.
Eu preciso. Eu preciso? Eu não quero, então por que afinal eu preciso?
Essa coisa de esconder as mágoas ou tentar apagar o choro, que besteira é essa? Isso também não é viver, afinal?
Essa sina de obrigações-para-atingir-obrigações sufoca. Sufoca e eu me sinto subordinada a tanta coisa, tanta coisa. As vezes eu já nem sei mais até onde vai essa subordinação. Me sinto subordinada as coisas que eu gosto, me sinto subordinada á meus amores. Me sinto trancafiada num elo de subordinações, que, porra, eu criei pra mim mesma. Necessidades que eu defini na minha vida pra minha vida que eu nem sei se é isso que eu realmente quero. Que necessidades são essas? Que aflições esmagadoras são essas, se, no fim das contas, não me falta nada? "I insustentável leveza do ser"; eu sei disso meu bem.
EU quero sentir tesão por esse escuro (não negro) futuro que vejo na minha frente. Eu quero curtir isso e eu não quero que ninguém me ensine nada, problema meu, meu, meu.
Essa sou eu. Eu não peço que me entendam, nem eu me entendo e na verdade não procuro tal.
Eu, meu, meu, meu, chego ao máximo no "nosso".
Esse é o meu blog.
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