domingo, 1 de novembro de 2009

Sobre o que sentimos...

Te achava louca. Louca demais. Acho que não entendia tanta paixão em uma só pessoa. Acho que não entendia uma pessoa ter como combustível paixão. Como te entender?
Assim, não te compreendia e só te curtia e dava risadas de suas loucuras, de sua histeria, que mal via eu, era paixão.
E assim passei a te amar. Como irmã, pra valer, sem receio. E nessa amizade eterna de 6 meses, foi como se esse sentimento todo se revelasse para mim, e de repente, me vejo apaixonada, pela vida e pelas coisas como você.
E passei a te entender e passei enfim, a sentir como você descrevia pra mim o que eu achava tão inapalpável.
Suas paranóias, suas loucuras. Que besteira a minha chamá-la de suas. São minhas, são nossas. E eu entendo, e de repente, contrariando o que eu sou, sou incapaz de te julgar ou desencorajar, porque, velho, é amor. Indiscutível, incomparável, amor.
Obrigada. Pela amizade, pelo amor, pela paixão como modo de vida. Pela entrega, pelas cores, pelo modo de viver a vida. Intensa, louca. Nossa.

Um comentário:

Unknown disse...

my glory's gone away but every night when i go out i can find it beside my lovers, and it dances, it dances.

irmãzinha, no meio dessa gente louca suja brega e burra temos a vantagem do amor. isso ninguém tira de nós. estamos no topo