domingo, 24 de agosto de 2008

Mas eu quem será?

E logo agora, nos 45 do segundo tempo, que o árbitro aponta pro meio de campo, o jogo mudou. Chutei o balde, mudei de opinião. Fiquei mais feliz. Mas é uma felicidade que anda me dando medo! Um frio na barriga um "será?" desesperador que ecoa na minha cabeça. Será?
O dia se aproxima e o medo, o frio, a felicidade vêm com mais intensidde, até com uma dose de desespero.
Não me sentia assim há muito tempo; tô achando ótimo. E pra vocês, um beijo, um abraço e um montão do que eu tô sentindo!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Simples (ou complexo) assim...

Eu quero amor em tempo integral. Quero senti-lo a todo instante, tocá-lo, ser envolvida sobre sua onda hipnotizante; quero me perder no tempo, esquecer do espaço, do porquê, como ou onde.
Quero sentir em cada vão momento a delícia, a dor, a malícia, quero amor.
Amor para mim periódico não basta. Amor de lua, de temporada, esse amor não me é suficiente.
Gosto do amor inteiro, do amor da loucura, do amor espontâneo, o todo amor.
Amar de vez em quando é como se não houvesse amor, e sim, a paixão, esta não me é suficiente; oscilar entre o negativo e o nulo, é como um enorme buraco que se integra dentro de mim, e, o amor que vem depois, já não me basta mais.
Não basta, talvez porque eu não quero que baste, talvez porque ainda, no meu íntimo mais escondido, ainda esteja uma ponta de amor-próprio, talvez amor este, maior do que o que eu quero sentir, do que o amor que eu sinto.
Amor, amor, amor; senão mais, senão sempre, nunca.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Óde ao desespero

Entre trabalhos incansáveis, estudos intermináveis, a química insistente, o sono imprudente, o fim do café, os ruídos que me atrapalham, as portas que insistem em abrir, no lápis causador de autismo; ainda sim, vejo algo.
Entre a escola tediosa, o uniforme gasto, o busão lotado, a caminhada torturante, o trânsito infernal, a cabeça que insiste em doer; ainda assim, vejo algo.
Entre as reclamações, os exercícios extras, a comida mal mastigada, o relógio que insiste em correr, a vida que insistem em seguir; ainda assim, vejo algo.
O algo oscila entre luz, escuridão. O algo varia entre esperança e desespero; varia entre expectativa e total desesperança. O meu algo vascila, o meu algo inconstante, o meu algo; eu.