Nos tempos do carnaval, os sentimentos se refugiam todos. Dobramos todos meticulosamente no guarda-roupa, intactos, quase involuntariamente. Colocamos o amor na gaveta, a saudade no cabide e a tristeza escondida no criado-mudo.
As loucuras no bixiga, a embriaguez no centro, os sorrisos na augusta, estes também não ficam conosco.
Na quarta de cinzas, despejamos o carnaval nas ruas e voltamos a vestir as roupas do guarda-roupa. Como deve ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário