"Ela entrou com embaraço, tentou sorrir, e perguntou tristemente - se eu a reconhecia?O aspecto carnavalesco lhe vinha menos do frangalho de fantasia do que do seu ar de extrema penúria. Fez por parecer alegre. Mas o sorriso se lhe transmudou em ricto amargo. E os olhos ficaram baços, como duas poças de água suja... Então, para cortar o soluço que adivinhei subindo de sua garganta, puxei-a para ao pé de mim e, com doçura:- Tu és a minha esperança e felicidade e cada dia que passa eu te quero mais, como perdida volúpia, com desesperação e angústia..."
Manuel Bandeira
Obrigada.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Pra que rimar...
Eu nem sei por onde começar. Oras, são tantas coisas para serem ditas, que o tanto torna-se nada e aí vazio.
Eu queria poder dizer tudo que tá aqui dentro. Que tá doendo, que tá doído, mas eu não sei falar. Eu não sei como falar e nem o que falar e nem porquê dói.
Não gosto do que sou. Gosto do que sinto, mas não da forma que sinto. Não sei respirar direito, eu não sei.
Me irrita demais esse nada. Esse tudo de nada, nada de tudo, como preferir. Eu não sei lidar com coisas, situações, sentimentos.
Me lembrei porque fujo dessas coisas ditas boas.
Eu queria poder dizer tudo que tá aqui dentro. Que tá doendo, que tá doído, mas eu não sei falar. Eu não sei como falar e nem o que falar e nem porquê dói.
Não gosto do que sou. Gosto do que sinto, mas não da forma que sinto. Não sei respirar direito, eu não sei.
Me irrita demais esse nada. Esse tudo de nada, nada de tudo, como preferir. Eu não sei lidar com coisas, situações, sentimentos.
Me lembrei porque fujo dessas coisas ditas boas.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
A flor.
No meio do caminho tinham flores.
Tinham flores no meio do caminho.
Belas, coloridas, hoje estabelecidas.
Tinham flores no meio do caminho.
No meio do caminho, hoje, tem flores.
Tinham flores no meio do caminho.
Belas, coloridas, hoje estabelecidas.
Tinham flores no meio do caminho.
No meio do caminho, hoje, tem flores.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Nós somos assim...
É, nós somos assim. Confusos, doidos, embriagados.
Nós somos assim. Nós sabemos, mas não sabemos.
Melhor; eu sei, você sabe. Mas não sabemos, nós nunca sabemos. Certezas e decisões nunca foram o nosso forte. Mas eu acho que sabemos.
E tenho medo. O que fazer?
Eu não sei até onde agir, até onde fazer. Eu não sei dar sinal. Eu não sei gritar; diz pra mim o que fazer?
Gosto do que temos, do que fazemos. Gosto do que sentimos. Anseio por um sinal, por alguma coisa.
E assim, continuamos.
Nós somos assim...
Nós somos assim. Nós sabemos, mas não sabemos.
Melhor; eu sei, você sabe. Mas não sabemos, nós nunca sabemos. Certezas e decisões nunca foram o nosso forte. Mas eu acho que sabemos.
E tenho medo. O que fazer?
Eu não sei até onde agir, até onde fazer. Eu não sei dar sinal. Eu não sei gritar; diz pra mim o que fazer?
Gosto do que temos, do que fazemos. Gosto do que sentimos. Anseio por um sinal, por alguma coisa.
E assim, continuamos.
Nós somos assim...
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