sábado, 30 de abril de 2016

Flaubert

Não entendia nada; por mais que escutasse, nada aprendia. Contudo trabalhava, trazia em ordem os cadernos, seguia todos os cursos, não perdia uma única aula. Cumpria a tarefa cotidiana do mesmo modo que um cavalo de nora, que gira no mesmo lugar de olhos vendados, ignorante do trabalho que faz.

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