Sofia acordou da mesma forma de sempre. Abriu a janela e olhou para as mesmas coisas de sempre. Fechou, como sempre.
Se colocou no moletom de sempre e foi ao mercadinho de sempre, pegar o cigarro de costume. Tragou como o habitual e deitou-se com a tonturinha de rotina.
Passou o dia exatamente da mesma forma como sempre costuma passar.
Mas na hora de deitar-se, na cama e cobertas que sempre lhe pertenceram, não se sentiu a mesma de sempre.
Não sabia se tinha quebrado a si mesma ou o hábito massacrante havia a derrotado de vez.
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