terça-feira, 22 de maio de 2012
No muro de Mata-Cavalos
É como se te conhecesse desde o dia que nasci.
É também como se desconhecesse e não soubesse absolutamente nada sobre você e todo dia descobrisse uma coisa nova - descobrindo ouro em cada milímetro teu.
Todo dia uma novidade, todo dia uma alegria nova pra viver. Nem que seja essa alegria encravada numa saudade besta e matadora de qualquer qualquer qualquer qualquer qualquer coisa.
Saudade de você e de todos os pedacinhos e cheiros e frases e coisas que te digam respeito. Com a maior pureza impura da palavra saudade. Com toda a sinceridade que uma saudade de 3 dias possam não ter. Com tudo que me é direito e que também não o é.
Se é pra me aquecer, esfriar, amenizar, acalmar, tensionar, estremecer, que seja com você.
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