terça-feira, 29 de maio de 2012
Delírios (in)exatos
Assim, de repente, as lágrimas me vêm aos olhos. O amor existe, cara. Em SP e em todos os cantos do mundo.
Não só existe, como vive e respira. E transborda.
sábado, 26 de maio de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
No muro de Mata-Cavalos
É como se te conhecesse desde o dia que nasci.
É também como se desconhecesse e não soubesse absolutamente nada sobre você e todo dia descobrisse uma coisa nova - descobrindo ouro em cada milímetro teu.
Todo dia uma novidade, todo dia uma alegria nova pra viver. Nem que seja essa alegria encravada numa saudade besta e matadora de qualquer qualquer qualquer qualquer qualquer coisa.
Saudade de você e de todos os pedacinhos e cheiros e frases e coisas que te digam respeito. Com a maior pureza impura da palavra saudade. Com toda a sinceridade que uma saudade de 3 dias possam não ter. Com tudo que me é direito e que também não o é.
Se é pra me aquecer, esfriar, amenizar, acalmar, tensionar, estremecer, que seja com você.
domingo, 20 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
as vezes o tempo passa e a gente não percebe ou finge que não percebe. E aí a gente repara que a nuvem colorida que saltava aos olhos dá lugar a um tempo nublado e sem sal que chega a arder de tédio.
A calma meu amigo, não é comigo, ela nunca me pertenceu e aprendi a amar isso intensamente.
No mundo das amenidades, sou uma estranha.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
balada louca do louco cotidiano
Procuro por poemas.
Bobagem, me deparo com eles piscando os olhos ou até mesmo no hábito sujo de acender um cigarro ou ficar muito puta esperando meia hora por um ônibus lotado que me leva pra onde eu não quero ir.
A poesia está em tudo. Não falta enxergar, mas ver.
Sê.
A concepção de morte é sempre uma coisa meio turva, baça e ninguém, acreditava eu até então, poderia sentí-la de alguma forma.
Mas ao me deparar com situações como essas, das quais há uma preparação prática para o evento - que não deveria ser assim tão trágico - que me ponho a dúvida sobre alma das pessoas.
Descansar, fim, recomeço, seja o que for. A morte é sempre a morte.
domingo, 13 de maio de 2012
No fio da navalha
Tudo sempre por um fio. Todo dia um jeito diferente de lidar com situações novas. Com um certo incômodo, ora marcado por sorrisos amarelos, ora marcado por sorrisos sinceros, ora sem reação alguma. Tudo, seguindo seu conselho meu querido, sem medo.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
É como se tudo, absolutamente tudo tivesse mudado.
Como se as músicas que eu ouço sempre há anos tivessem tomado um outro significado, as cores tivessem criado um outro tom, o que eu toco uma oura textura.
É tudo muito diferente. Muito mais baço, mas de um jeito muio melhor.
Sem noção de tempo, espaço, rumo certo. Sem noção de nada. Muito menos do tamanho do meu sorriso.
terça-feira, 8 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
sábado, 5 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Não te deixes destruir…
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.
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