sábado, 28 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Há quem acredite que o amor puro não existe mais. Há quem não veja cores onde não tem, não sinta ansiedade na constante espera. Há quem não goste mais de mãos dadas ou um abraço cheio de energia.
Há ainda algumas pessoas que acreditam que o romance acabou e que se apaixonar é invenção.
Eu, meio por aqui, meio por ali, meio por aí, abro meus olhos fechando-os e passo a sair do grupo dos que dizem.
Eu digo amor.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Correio elegante
Desde pequeno esperava todos os dias por carta. Das que diziam que sua vida ia melhorar, do anúncio de uma herança milionária, de qualquer coisa que o tirasse dali.
Certo dia, naquela mesma casa e naquela mesma caixa enferrujada de correio, recebera o convite de seu casamento. Ia se casar e recebeu o convite ou intimato ou como quer que prefiram chamar. E lá foi. Afinal de contas era uma carta, a carta era um convite, jamais deixaria passar uma carta depois de tantos anos esperando por elas.
E aí então se casou. E na sua casa, pintada de azul, tinha uma caixinha de correios prateadinha e simpática, que combinava bem com o ar da casa. A caixinha tinha uma chave especial para a entrega das cartas e todos os dias a tarde, depois do trabalho, sem faltar um dia, levava a chave ao buraco com a esperança de cartas. Mas só o que recebera era contas, intermináveis, inalcançáveis e impagáveis. Mas, era uma carta, a carta era um convite, jamais deixaria passar uma carta depois de tantos anos esperando por elas.
E o tempo passou e as rugas chegaram e a dificuldade de andar também. Mas o anseio pelas cartas sempre esteve em sua cabeça. E a chave e a caixinha já estavam um pouco desgastados, assim como as paredes azul da casa um pouco desbotadas, mas a tradição da caixinha do correio estava ali.
Recebera um dia, de outono, mas já com cheiro de jasmin, uma carta curiosa, sem remetente, mas com o destinatário certeiro "PARA VOCÊ". Estranhou não ter títulos de bancos ou de grandes empresas ou de um hospital ou outro que agora volta e meia lhe mandavam opções de convênio para a terceira idade (cartas novas, intimações novas, convites novos, convites aceitos). E abriu. Leu, releu, ficou sem entender. Pensou em relutar. Mas, era uma carta, a carta é um convite, jamais deixaria passar uma carta depois de tantos anos esperando por elas. Sendo assim, sentou, pitou seu cigarro em frente a caixa mais ou menos prateada dos correios. Fechou os olhos.
A carta dizia "sua hora chegou".
Certo dia, naquela mesma casa e naquela mesma caixa enferrujada de correio, recebera o convite de seu casamento. Ia se casar e recebeu o convite ou intimato ou como quer que prefiram chamar. E lá foi. Afinal de contas era uma carta, a carta era um convite, jamais deixaria passar uma carta depois de tantos anos esperando por elas.
E aí então se casou. E na sua casa, pintada de azul, tinha uma caixinha de correios prateadinha e simpática, que combinava bem com o ar da casa. A caixinha tinha uma chave especial para a entrega das cartas e todos os dias a tarde, depois do trabalho, sem faltar um dia, levava a chave ao buraco com a esperança de cartas. Mas só o que recebera era contas, intermináveis, inalcançáveis e impagáveis. Mas, era uma carta, a carta era um convite, jamais deixaria passar uma carta depois de tantos anos esperando por elas.
E o tempo passou e as rugas chegaram e a dificuldade de andar também. Mas o anseio pelas cartas sempre esteve em sua cabeça. E a chave e a caixinha já estavam um pouco desgastados, assim como as paredes azul da casa um pouco desbotadas, mas a tradição da caixinha do correio estava ali.
Recebera um dia, de outono, mas já com cheiro de jasmin, uma carta curiosa, sem remetente, mas com o destinatário certeiro "PARA VOCÊ". Estranhou não ter títulos de bancos ou de grandes empresas ou de um hospital ou outro que agora volta e meia lhe mandavam opções de convênio para a terceira idade (cartas novas, intimações novas, convites novos, convites aceitos). E abriu. Leu, releu, ficou sem entender. Pensou em relutar. Mas, era uma carta, a carta é um convite, jamais deixaria passar uma carta depois de tantos anos esperando por elas. Sendo assim, sentou, pitou seu cigarro em frente a caixa mais ou menos prateada dos correios. Fechou os olhos.
A carta dizia "sua hora chegou".
terça-feira, 10 de abril de 2012
Na postagem 315, percebo que muita coisa e ao mesmo tempo nada mudou.
A loucura interna, externa, as vivências horríveis, magníficas, os choros sentidos, o coração batendo ardido, o tédio, a insuficiência de dizeres, de pensamentos e de palavras. Sempre na corda bamba da vida ou não.
Mas aí então, volta e meia, me deparo com alguns dizeres bonitos e de esperança e quando vejo que o acredito, o coração volta a se colorir.
E em verdade, nem o quê.
A loucura interna, externa, as vivências horríveis, magníficas, os choros sentidos, o coração batendo ardido, o tédio, a insuficiência de dizeres, de pensamentos e de palavras. Sempre na corda bamba da vida ou não.
Mas aí então, volta e meia, me deparo com alguns dizeres bonitos e de esperança e quando vejo que o acredito, o coração volta a se colorir.
Pelos caminhos que ando
Um dia vai ser
Só não sei quando.
E em verdade, nem o quê.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
Me perguntam como estamos e eu me faço de louca, louca-sã-séria e falo que tudo bem, que não sei direito, que tanto faz, não quero falar disso. E a verdade é que realmente não sei como estamos, mas nem tão tranquila-sã-séria assim. Se entre um olhar e outro alguma coisa que parecia tão firme se destrói em segundos. Se entre uma fala ou outra minha cabeça gira e vêm lembranças na cabeça de um outro tempo, mais confuso que este.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
bossa nova usada
Onde jazz seu coração, minha querida amiga, o meu bossa nova. Bossa a nova por aí, querendo a nova, a novidade, desesperadamente.
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