domingo, 22 de janeiro de 2012

Tempo de tempo

Pouco sabemos falar de ausência minha, tua, nossa.
Há uma linha tênue de limites, da qual desconstruímos e construímos a todo instante, tal como caminhamos, tal como nosso comprometimento, nossos sentimentos.
Numa espécie de sincronia oposta, a primavera porteña (que já passou por invernos duríssimos e outonos amenos) se transforma em um verão chuvoso, um verão ardido, no qual acreditei que, a trancos e barrancos (aprendendo e me rasgando) podia ser um verão de sol.
Escurecemos,
Anoitecemos,
Ardemos,
Não entendemos.

Nosso tempo é sempre quando.

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