quarta-feira, 24 de agosto de 2011

veja bem, meu bem

eu não sei mais o que pensar, o que dizer, como agir.
É tudo tão doido, tão doído, que as palavras já não tem capacidade de descrever o que acontece.
Nessa confusão, em que a gente tenta prever tudo o que acontece (agora, não só mais em relação a nós), é que eu me perco completamente, e me afogo num mar de dor e insegurança de perder aquilo que já temo ter perdido.

3 comentários:

Anônimo disse...

Por acaso, ou não, entendo perfeitamente como você está se sentindo... Embora a única pessoa que possa realmente saber o que se sente seja a própria, o barco é mútuo... tão é verdade, que até mesmo o marujo alheio tem ouvido chororô...
Nesse jogo de previsão para se descobrir aonde se pode pisar, é normal nos perdermos e ficarmos a deriva. Ache uma ilha, um porto seguro e atraque, para enfim decidir o rumo em que deseja navegar. A vontade reina os movimentos daqueles que são felizes.
A dor, por mais que intensa, é passageira, e é até bom prestar um pouco de atenção nela... pode nos ensinar muito, embora não de forma confortável...
Entendo esse medo de perder, essa insegurança... Os anseios e a angústia, a vontade de choro, o se sentir em mato sem cachorro, vendo que a cada passo pode existir uma armadilha que lhe decepe a perna.
De fato, não é um momento fácil, e pra você deve estar sendo muito difícil... Força, contudo, resolva-se em seu próprio tempo, embora tenha dito pra bater de frente, creio que tenha sido muito precoce.
Se se sentir em condições de conversa, se necessitar qualquer coisa, sabe aonde me encontrar.
Quando estiver pronta para tal, ou mesmo disposta (se isso vier a acontecer)...

Renata disse...

eu não sei onde te encontrar, eu não sei quem você é, na verdade.

Anônimo disse...

Pois bem... sabe sim.