Eu não sei se estou bem ou mal. Eu não sei de muita coisa, afinal, como distinguir o bem e o mal, o feio do bonito, o errado do certo, o transcedente do real?
Platonismos a parte, me vejo á margem de qualquer certeza, distante de alguma coisa definível (porém, deveras tocável). Tenho minhas próprias certezas, e elas nunca foram tão pequenas perto daquelas em que eu gostaria de saber.
Me perdi por aí. Sei da dor que isso causa em mim, mas isso não importa, não me importa.
Me perco um pouco em todos os cantos que vou. Sinto vergonha dos pedaços que deixei, que deixo. Me quero inteira, por inteira, quero a tempestade. No entanto, não me peço, não me impeço. Vou andando. Não muito bem.
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