Corro, ando, subo os degraus que insistem incontroláveis em aparecer. E nem sei porquê os subo. A racionalidade me machuca, e no momento prefiro ser só instintos. Só pra variar.
No momento do ócio surge a reflexão... Reflexão esta desnecessária, prejudicial, mas bem.
Momento este, que me invoca sentimentos, nem sempre felizes, nem sempre tristes; nem sempre definíveis.
O ato de pensar, o uso da racionalidade é muito mais complexo que o uso do impulso; e não necessariamente melhor ou pior. Mas o que distancia um ato pensado de um ato impulsionado? O que faz um mais coerente que o outro?O ato de pensar muitas vezes estraga nossas mentes, já caleijadas, que querem descansar; mentes doentias, sofrem e se desgastam com qualquer oportunidade de reflexão; é por tantas vezes fugir deste desgaste que quando a racionalidade nos é solicitada ela age mal, deteriora, fantasia, degrada tudo; quando na verdade é só aquilo e pronto.
Tudo é isto. Tudo é aquilo. Aquilo que se vê. E não há reflexão no mundo, por mais longa que seja ela, que anule um segundo sequer de sentimento maior.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Mais um texto.
As coisas ainda encontram-se muito avulsas, perdidas em pedaços de papel rabiscados, alguns cobertos de lágrimas outros escritos com entusiasmo.
As canetas para a escrita não são as mesmas e os papéis são de caderno inacreditavelmente diferentes.
Não sei o que muda. Se é a forma de escrever, se é a riqueza das palavras, se é o papel, se é a caneta, ou se sou eu.
Sei que as coisas mudam; sei que o homem não é capaz de entender o mundo antes de se machucar. Não é capaz de entender o mundo antes de viver um momento de extrema felicidade, antes de chorar, antes de entender o que é o amor (seja ele na forma em que for). E eu? Ainda não sou capaz.
Eu, aos meus 17 anos, sei o que entendo do mundo. Sei que as coisas devem ser levadas da melhor maneira possível, sei que as pessoas podem ferir a quem ama, sei que as pessoas podem ser cruel (é o excesso machadiano)... Sei que as pessoas podem ser credulamente incríveis da mesma forma que podem ser inescrupulosas. E ah, sei que gosto de sorvete.
Enquanto não sei de nada além do sorvete, escrevo... Vario entre blogs, cadernos, canetas. Vario em vida, vario por necessidade de variar. E escrevo.
As canetas para a escrita não são as mesmas e os papéis são de caderno inacreditavelmente diferentes.
Não sei o que muda. Se é a forma de escrever, se é a riqueza das palavras, se é o papel, se é a caneta, ou se sou eu.
Sei que as coisas mudam; sei que o homem não é capaz de entender o mundo antes de se machucar. Não é capaz de entender o mundo antes de viver um momento de extrema felicidade, antes de chorar, antes de entender o que é o amor (seja ele na forma em que for). E eu? Ainda não sou capaz.
Eu, aos meus 17 anos, sei o que entendo do mundo. Sei que as coisas devem ser levadas da melhor maneira possível, sei que as pessoas podem ferir a quem ama, sei que as pessoas podem ser cruel (é o excesso machadiano)... Sei que as pessoas podem ser credulamente incríveis da mesma forma que podem ser inescrupulosas. E ah, sei que gosto de sorvete.
Enquanto não sei de nada além do sorvete, escrevo... Vario entre blogs, cadernos, canetas. Vario em vida, vario por necessidade de variar. E escrevo.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Próximo passo.
Eu queria escrever, queria soltar, queria botar pra fora o que há pra colocar; queria vomitar tudo de uma vez. Não dá, não deu.
Alguma coisa ainda me diz que é cedo, alguma coisa ainda me diz que devo tentar.
Por enquanto as coisas vão assim. Inapalpáveis, inperceptíveis e imprevisíveis.
Dá medo.
Alguma coisa ainda me diz que é cedo, alguma coisa ainda me diz que devo tentar.
Por enquanto as coisas vão assim. Inapalpáveis, inperceptíveis e imprevisíveis.
Dá medo.
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