sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Criamos histórias, saídas, entradas, subterfúgios; tudo pra fugir da gente mesmo. Tudo pra fugir daquilo tudo que a gente não quer sentir. Daquilo tudo que a gente sente muito. E sente muito.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

beatniks, tropicálias e solidão.

Nos sentíamos os próprios beatniks, inventando embriaguez e forjando boilermaker a lá Bukowski.
Ficávamos sentados ouvindo músicas que refletiam todas as nossas frustrações e nossa mudez perante o mundo mundano.
Estávamos mais próximos do que nunca, apesar da distância que ditava o pé e a cabeceira da cama.
Faulkner foi exclamado:"Ele supunha que era à solidão que tentava escapar, e não a si mesmo..." e aí os dois mundos de solidão entraram em choque, foram colocados em prova, foram entendidos - naquele instante, duas solidões se encontraram.

Caetano retoma ao som, e meu coração se enche de tropicália.

sábado, 24 de dezembro de 2011

descompasso quase aflito

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

a verdade,
lhe digo,
é que não sei brincar,
jogar,
fingir
ou
ser feliz

sábado, 17 de dezembro de 2011

Se ao menos conseguisse exprimir toda a dor que cabe em meu coração.
Se ao menos, pudesse crer em algo terrestre, imaterial ou o que pudesse me dar alguma esperança nisso tudo.
se ao menos, ao menos.
Minha solidão é tão profunda, minha dor é tão grande, que minha procura e minha espera acabam por aqui.
Da perda daquilo que eu nunca tive.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

dor fica que nem cicatriz, tatuagem
tempestade

domingo, 11 de dezembro de 2011

Minha loucura tem cheiro de rosa.
Seus efeitos colaterais, a dor do espinho.
Olha, escuta, pra lhe (e me) ser sincera, eu estou cansada de tudo.
De esmiuçar, de procurar achar respostas, de achar que tudo tem um motivo.
Estou cansada de sorrir tentando buscar seus sorrisos, de forjar uma calma e você virar as costas pra ela, com todo o desdém do mundo.
Não desmereça minha loucura. Ela sou eu.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Chove, não molha.
Chove, molha.
Não chove, não molha.

Se pensa? Chove.
Se sente, molha.