Tão simples, vir aqui e escrever palavras repletas de beleza, descrever uma rotina de vida invejável...Tão fácil manifestar sentimentos bonitos, sentimentos genéricos; tão fútil ser clichê e escrever aquilo que todo mundo tá cansado de ler...
Cadê o realismo?Cadê a podreira interna, os sentimentos primitivos, o ódio interno, o ócio externo?
Chega de terra com palmeiras, o sabiá não canta mais aqui. Chega de lirismo, chega de sentimentalismo, chega de fatores inapalpáveis.
Quero o concreto, quero ver, quero tocar, quero viver.
Quero me identificar com o que escrevo, nem que para isso tenha que ferir os olhos e o coração de quem lê.
Talvez a tristeza tenha sido tomada de raiva, que anda plena, cheia de revolta e vontade de agir; acho ótimo.